Desde pequenos estamos acostumados a fazer escolhas não é verdade?
Mas em dado momento nos deparamos com a decisão profissional a ser tomada, e também com a indecisão.
Tudo na adolescência acontece; mudanças físicas, crises e questionamentos, que são características desta fase. Embora a maturidade vocacional seja confundida com o desenvolvimento físico, não significa que certa pessoa a atingir determinada idade estará pronta para escolher, embora, não poderá ficar indecisa a vida inteira.
Além disso, os adolescentes são bombardeados por informações sobre as melhores profissões para trabalhar e ainda sofrem com a pressão dos pais e as influências de seus grupos de amizades.
Em alguns casos a escolha da profissão ocorre ainda na infância. Brincadeiras e sonhos infantis acabam se tornando um objetivo na vida dos adolescentes. A pergunta “o que você deseja ser quando crescer?” continua sendo comum na vida das crianças e já vem repleta de expectativas dos adultos. Elas podem optar pela profissão dos pais ou, conforme crescem, vão alternando as preferências de acordo com o que aprendem sobre cada uma.
No ensino médio os jovens já mostram preocupações com a decisão da profissão. Na escola as matérias em que os professores proporcionam práticas profissionais, despertam maior interesse, enquanto que outras por não se saber onde aplicar o conhecimento provoca recusa, mesmo por aqueles que têm habilidades para o desempenho.
Para alguns, a profissão é escolhida mediante a possibilidade de usar o que aprendeu na escola, por exemplo: um aluno que tira notas boas em matemática, escolhe fazer engenharia, embora apenas isto não seja suficiente para fazer a escolha, mas é algo a ser considerado e composto dentro do processo de escolha.
Um dos fatores que faz crescer o número de abono no ensino superior é o fato da profissão não ter sido pautada em cima do autoconhecimento.
Para saber o que se quer tem que se conhecer.
Quem sou eu? O que quero para meu futuro? O que gosto? O que não gosto? O que me gera satisfação?
O jovem poderá se deparar com várias influências:
De modo mais geral, tantos fatores externos quanto internos nas relações do jovem resultarão na escolha profissional.
Claro que não há uma regra. Mas a melhor escolha será aquela que o jovem se percebe mais seguro e confortável. Ele precisa conseguir vislumbrar seu futuro na profissão. Para os mais indecisos e que não conseguiram encontrar a vocação, um psicólogo especialista em escolha profissional pode ser essencial.
Entretanto, o primordial ainda é o apoio dos pais ou responsáveis. Com a certeza que independente da escolha eles terão aqueles que os amam ao seu lado, a pressão para fazer a escolha certa diminui consideravelmente. E caso não se sintam preparados para ingressarem em uma faculdade logo quando terminam o ensino médio, não custa nada esperar para tomar uma decisão mais consciente e livre de obrigações. Mas, se optarem por fazer uma escolha e posteriormente descobrirem que aquele desejo não era deles realmente, nunca é tarde para mudar e tomar novos rumos.
Fontes:
https://www.psicorientacao.com/
https://www.personare.com.br/
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